Taciano Minervino
A arte existe para nos livrar da realidade. (Friedrich Nietzsche).
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Textos

Frente ao imutável, prefiro mudar! 

 

Quem escolhe perde (quase)sempre!

 

É difícil escolher, sobretudo, num mundo tão repleto de “ofertas”, ainda que nem sempre sejam reais. Veja-se que sempre elas - as ofertas - andam acampanadas de pequenas armadilhas:  É a roupa que melhor veste, a maquiagem que melhor se aplica, o carro que “quase voa”, o utensilio que  “salva seu dia”. 

 

Maquiavel disse no Príncipe, recorro à memória, presumo não ser tão eficiente, pelo que já adianto-lhe minhas desculpas.  - Mas de volta à carga; Maquiavel, Nicolau Maquiavel (Niccolo Machiavelli 03/05/1469 -21/06/1527, Florença, IT.), disse que a ação politica para dar certo, e para que o príncipe logre êxito deveria considerar:  

 

(a)  O diagnóstico Oportuno; 
(b)  analise da situação;
(c)  capacidade de tomar decisões no momento oportuno.    
 

Tudo isso cabe no mundo corporativo, assim deve-se pensar; se há no ambiente de trabalho as tais condições que promovam um dia regular para o exercício das funções ordinárias, mas se há alguém que reiteradas vezes fustiga, que ofende, que transforma o que é pueril em constante, que tem o poder de diminuir os seus pares, muitas vezes com aquilo que não diz, mas insinua, é preciso atenção. 

 

- Seria sensato buscar a reparação ou dar de encontro com a contenda, por primeiro?

 

As hierarquias superiores, na maioria das vezes, querem o conforto do final do dia, preferem o crepúsculo da tarde à mediação dos conflitos. Lembremos disso! Por isso quase sempre tendem a minimizar a importância dos fatos e suas fontes. Consideram, quase sempre, que o elogio em boca própria tem a ressonância do vitupério.  Isso é deprimente. Mas faz parte do corporativismo viciado. 

 

Eis a necessidade do diagnostico oportuno. 

 

- Será que o que se ver e o que se sente, naquele ambiente caustico, cálido ou gélido de fato ocorre?  Se sim/não. Eis o diagnostico fundamentado.  

 

 

De outro lado a análise da situação deve ter a perspicácia da isenção, precisa ser cirúrgica para que não se aufira, como resultado; a injustiça. Mas uma vez feita, e obtendo-se resultado positivo, não deve desconsiderar-se a necessidade de uma solução providente. Ainda que amarga.  De preferência administrada em "doses homeopáticas". 

 

Por fim é preciso reter as forças para a tomada de decisão, no momento oportuno, nesse hiato, o caderno, a caneta e o espelho serão fundamentais. É preciso se perguntar incansavelmente. É preciso uma espécie de autoconfissão, ainda que o vazio não traga resposta imediata, mas o subconsciente, após uma noite de sono, dirá. Aconselhará, isto porque, há em toda a gente uma espécie de anima mundi que ouve e aconselha e que as vezes grita, questionando-se.  

 

Estou bem?  
O ambiente me faz bem?  
Como eu era antes?    
O que mudou, ou será que eu mudei?  
Quais são os novos desafios que quero pra mim?  
O que de fato quero ser?  fazer?  O que me completa profissionalmente? 
 

-   Quando tudo está muito acomodado é hora de se mexer. O sinal do estacionamento é a repetição, além da fleuma, é claro.  Exceto quando o proposito, de crescimento, passa pela necessidade da pausa, quase definitiva, eu disse quase.  

 

- Ah! lembremos que isso quase nunca acontece, pausa para crescimento é desculpa, a mais oportuna que existe. Mas se lhe apraz, silencie. 

 

Para decidir o que será o amanhã, leia com bastante atenção o hoje.  O futuro pode até ser uma abstração, mas estará repleto de hoje.  O passado contém todos os futuros represados.  

 

Em silencio obsequioso, primando sempre pelo melhor resultado. 

 

                                                                                                                                      R- BJ.155- B.: S’T. JG 252304

 

 


 

Taciano Minervino
Enviado por Taciano Minervino em 29/04/2025
Alterado em 07/05/2025
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