Frente ao imutável, prefiro mudar!
Quem escolhe perde (quase)sempre!
É difícil escolher, sobretudo, num mundo tão repleto de “ofertas”, ainda que nem sempre sejam reais. Veja-se que sempre elas - as ofertas - andam acampanadas de pequenas armadilhas: É a roupa que melhor veste, a maquiagem que melhor se aplica, o carro que “quase voa”, o utensilio que “salva seu dia”.
Maquiavel disse no Príncipe, recorro à memória, presumo não ser tão eficiente, pelo que já adianto-lhe minhas desculpas. - Mas de volta à carga; Maquiavel, Nicolau Maquiavel (Niccolo Machiavelli 03/05/1469 -21/06/1527, Florença, IT.), disse que a ação politica para dar certo, e para que o príncipe logre êxito deveria considerar:
(a) O diagnóstico Oportuno;
(b) analise da situação;
(c) capacidade de tomar decisões no momento oportuno.
Tudo isso cabe no mundo corporativo, assim deve-se pensar; se há no ambiente de trabalho as tais condições que promovam um dia regular para o exercício das funções ordinárias, mas se há alguém que reiteradas vezes fustiga, que ofende, que transforma o que é pueril em constante, que tem o poder de diminuir os seus pares, muitas vezes com aquilo que não diz, mas insinua, é preciso atenção.
- Seria sensato buscar a reparação ou dar de encontro com a contenda, por primeiro?
As hierarquias superiores, na maioria das vezes, querem o conforto do final do dia, preferem o crepúsculo da tarde à mediação dos conflitos. Lembremos disso! Por isso quase sempre tendem a minimizar a importância dos fatos e suas fontes. Consideram, quase sempre, que o elogio em boca própria tem a ressonância do vitupério. Isso é deprimente. Mas faz parte do corporativismo viciado.
Eis a necessidade do diagnostico oportuno.
- Será que o que se ver e o que se sente, naquele ambiente caustico, cálido ou gélido de fato ocorre? Se sim/não. Eis o diagnostico fundamentado.
De outro lado a análise da situação deve ter a perspicácia da isenção, precisa ser cirúrgica para que não se aufira, como resultado; a injustiça. Mas uma vez feita, e obtendo-se resultado positivo, não deve desconsiderar-se a necessidade de uma solução providente. Ainda que amarga. De preferência administrada em "doses homeopáticas".
Por fim é preciso reter as forças para a tomada de decisão, no momento oportuno, nesse hiato, o caderno, a caneta e o espelho serão fundamentais. É preciso se perguntar incansavelmente. É preciso uma espécie de autoconfissão, ainda que o vazio não traga resposta imediata, mas o subconsciente, após uma noite de sono, dirá. Aconselhará, isto porque, há em toda a gente uma espécie de anima mundi que ouve e aconselha e que as vezes grita, questionando-se.
Estou bem?
O ambiente me faz bem?
Como eu era antes?
O que mudou, ou será que eu mudei?
Quais são os novos desafios que quero pra mim?
O que de fato quero ser? fazer? O que me completa profissionalmente?
- Quando tudo está muito acomodado é hora de se mexer. O sinal do estacionamento é a repetição, além da fleuma, é claro. Exceto quando o proposito, de crescimento, passa pela necessidade da pausa, quase definitiva, eu disse quase.
- Ah! lembremos que isso quase nunca acontece, pausa para crescimento é desculpa, a mais oportuna que existe. Mas se lhe apraz, silencie.
Para decidir o que será o amanhã, leia com bastante atenção o hoje. O futuro pode até ser uma abstração, mas estará repleto de hoje. O passado contém todos os futuros represados.
Em silencio obsequioso, primando sempre pelo melhor resultado.
R- BJ.155- B.: S’T. JG 252304