Prezado Amigo, receba minha singela carta e breve reflexão.
Há os seres perversos, que subvertem, julgam, tramam e, com o pequeno poder que exercem, esquecem-se daqueles que lhe foram caros em momentos agudos e fatídicos.
Não há reparação imediata, contra esses “semi-humanos”. Eles imperam, posto que por aqui, onde tudo é palpável, vale mesmo quem tem um pouco mais, mesmo que só tenham dinheiro e subjuguem todo resto.
A essa gente, “semi-gente”, não cabe o contraditório, porque negam sempre o óbvio, não cabe a cultura, isso não lhes interessa, são caricatos e burlescos, capazes dos papeis mais improváveis e decadentes.
Eles constituem, com muito brio, os seus chevalier servant, e os bancam ao ponto de que o mundo a seu redor, pequeno mundo, aceite o feito como algo inusitado, vez que para eles no fundo, embora não olhem o próprio fundo, isso é o normativo e centra, com muita tenacidade, a ordem do dia.
Eles discorrem sobre amizade e a importância dela, mas desde, é claro, que seja submissa, a ponto de jamais contestar a ordem do “rei”, o executor natural do pequeno poder.
E para isso não há reparação, a menos que a vida crie a pena no padecer dos dias infindáveis, quando se deseja a morte, ela (a morte) que regula a condição entre a vida e o fim. Que a todos mostra que sendo exatamente iguais, seremos pó em carbono.
A análise é simplória, é a pressa dos nossos dias. Perdoe-me.
Sendo dó para o momento.